Entidade apoia habitação popular, mas alerta para riscos no planejamento urbano e na segurança jurÃdica 5r6a2
Embora reafirme apoio à polÃtica habitacional, a Acivale — que representa mais de 500 empresas de Braço do Norte, São Ludgero e Grão-Pará — alerta que o uso de áreas públicas destinadas originalmente a serviços essenciais pode comprometer o planejamento urbano, gerar insegurança jurÃdica e impactar o setor imobiliário e a arrecadação municipal.
Segundo a entidade, a conversão de áreas institucionais, que deveriam abrigar escolas, creches, postos de saúde ou praças, pode desestimular novos investimentos no municÃpio e até levar à judicialização da medida, afetando a estabilidade do ambiente de negócios local.
“Reafirmamos que o debate não é sobre a importância da habitação popular – que sempre terá nosso apoio –, mas sobre a forma legal e planejada de promovê-la”, destaca a nota.
A Acivale conclui reiterando sua disponibilidade para dialogar e contribuir com soluções técnicas e responsáveis para o desenvolvimento de Braço do Norte de forma ordenada e sustentável.
Confira a nota na Ãntegra:
NOTA OFICIAL
Assunto: Manifestação sobre o Projeto de Lei nº 0022/2025 – Desafetação de Ãreas Institucionais
A ACIVALE – Associação Empresarial do Vale de Braço do Norte, por meio desta nota, vem a público manifestar sua preocupação com o Projeto de Lei nº 0022/2025, que autoriza a alteração da destinação de áreas públicas institucionais para a construção de moradias populares no municÃpio.
Reiteramos que somos totalmente favoráveis à construção de casas populares, que representam uma importante polÃtica social. No entanto, a conversão de áreas destinadas legalmente à implantação de serviços públicos essenciais – como escolas, creches, postos de saúde e praças – compromete o planejamento urbano, fere legislações federais e estaduais, e traz insegurança jurÃdica ao setor imobiliário.
Essa medida pode desestimular investimentos no municÃpio, provocar a migração de empreendimentos para outras cidades e impactar negativamente na arrecadação municipal, uma vez que o mercado imobiliário é uma das principais fontes de tributos como ITBI, IPTU, ISS, entre outros.
Além disso, a possÃvel judicialização do tema tende a aprofundar esse cenário de instabilidade, prejudicando toda a comunidade.
Reafirmamos que o debate não é sobre a importância da habitação popular – que sempre terá nosso apoio –, mas sobre a forma legal e planejada de promovê-la, respeitando a função pública das áreas institucionais e garantindo o desenvolvimento ordenado e sustentável de Braço do Norte.
Estamos à disposição para dialogar e contribuir com soluções técnicas e responsáveis para o crescimento da nossa cidade.